quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Remando contra a Maré

Remando contra a Maré – 5º Reflexão
                Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado!”. Imediatamente ele foi purificado da lepra.  Mateus 8:3
Nos tempos de Jesus, fazia parte de sua cultura a segregação racial, social, religiosa e política. Por diversas vezes vemos essa realidade ao lermos a Bíblia. Esse costume era algo aceitável e até mesmo imposto sobre a comunidade em geral. Nos nossos dias a segregação tem sido confrontada em diversas esferas, como por exemplo, em 1955,o Pastor Batista, nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr, que lutou bravamente contra a segregação racial e deu sua vida por um sonho, que aos poucos vai se realizando em seu país. No entanto, ainda que camuflada, há muita segregação em nosso meio e isso faz muito mal à nossa sociedade.
Há pouco mais de 2000 anos outro jovem se levantou para provar que não deve existir nenhuma barreira que separe os homens. Afirmo que as ações de Martin Luther King foram baseadas na ação desse homem: Jesus Cristo. Que mesmo em um tempo muito mais difícil que o nosso, conseguiu fazer a diferença e mostrar à humanidade que é necessário voltar-se contra a direção segregacional e sem misericórdia que o Mundo aponta e que é possível Remar contra a Maré e vencer essa lute custe o que custar.
Um dos grupos mais segregados da época de Jesus era os leprosos. Quando se identificava a doença em alguma pessoa, essa era renegada por sua família, sofria diversas humilhações de sua família e deveria ser levada ao sacerdote, que a deixaria em observação durante alguns dias e caso fosse, de fato, diagnosticado a enfermidade, o sacerdote rasgava suas vestes e gritava “Imundo por diversas vezes” e lhe expulsava da cidade. Assim o “leproso” deveria ficar totalmente excluído da sociedade e caso quisesse se aproximar da cidade deveria ir anunciando sua chegada gritando “Imundo, Imundo” e as pessoas próximas os apedrejavam e se alguém tocasse em um “leproso” deveria ficar separado de sua família e do Templo por uma semana a fim de se purificar. Além das agressões da sociedade, todo o enfermo se entendia como um maldito por Deus de tal forma que não sei afirmar quais eram as feridas que mais lhes doíam, as feridas físicas ou as emocionais e espirituais, pois sem dúvida elas eram ilimitadas e devastadoras.
Certo dia, após pregar o conhecido Sermão do Monte, Jesus permite que um “leproso” se aproxime Dele e o texto diz que cheio de amor, Jesus toca no leproso e diz quero que seja curado, e imediatamente aquele homem é curado e lhe é restaurado a possibilidade de viver uma vida integra diante dos homens. Após anos de luta e sofrimento, segregação e rejeição, dias de fome de pão e de amor, aquele homem renascia para um novo viver. Tudo isso porque Jesus venceu as barreiras, tomou os remos e foi contrário à Maré. A direção que Jesus nos dá é a vida relacional com o meu próximo, para ajuda-lo, abençoá-lo, levar de Deus a restauração, a possibilidade do perdão e sobretudo, a Nova Vida que há em Jesus Cristo.
Abaixemos nossos escudos, retiremos nossas barreiras, enchemo-nos de Misericórdia e Compaixão e Rememos contra a Maré da Segregação, seja ela qual for.
Minha Oração:
Senhor Jesus muito obrigado pela renovação de mente que o Senhor nos oferece
Obrigado pela possibilidade de amar o meu irmão
Peço-lhe que retires de mim todas as barreiras que me impedem de caminhar com o meu próximo e
Ajude-me a cumprir o teu querer em minha vida
Em nome de Jesus, Amém!
Que Deus nos abençoe.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Remando contra a Maré


Remando contra a Maré – 4º Reflexão
            Alguém já disse certa vez: “Um bom exemplo vale mais do que mil palavras”. Não há dúvidas quanto à veracidade dessa frase. Podemos ver essa realidade, de forma clara, nos nossos dias, ainda que, estejamos vivendo um tempo de escassez de bons exemplos. Nosso tempo tem sido marcado por tanto roubo e pela “lei” de tirar vantagem em tudo e sobre tudo, que ficamos perdidos sem um parâmetro a seguir. No entanto, há quase 2000 anos um homem se levantou e utilizando sua vida transformou não somente à sua geração, mas até hoje impacta aos homens e mulheres que desejam seguir os seus passos.
            Durante a vida de Jesus, ao seu lado esteve Tiago, seu irmão. Entretanto, exatamente, no período do Ministério de Jesus, não temos nenhuma evidência de seu irmão o acompanhando, ele praticamente não é mencionado nos Evangelhos. No entanto, vemos Tiago extremamente atuante na Igreja Primitiva, inclusive sendo reconhecido como Coluna da Igreja, descrito no livro de Atos dos Apóstolos. Sem dúvida, algum fato, não narrado, modificou a vida daquele jovem. Concordo com alguns estudiosos que dizem que Jesus provavelmente apareceu a Tiago após ressuscitar e isso trouxe grande impacto sobre a vida daquele homem.
            Acredito que depois desse encontro transformador com Jesus ressuscitado, Tiago buscou em sua memória vários momentos que havia passado com seu irmão mais velho Jesus. Assim também é conosco, todos olhamos de uma forma especial para o irmão mais velho, ou para um primo ou tio mais velho em quem buscamos uma referência, além, é lógico, de nossos pais. Tiago muito provavelmente não era diferente e ainda que talvez não tenha visto o amor de Jesus pelas pessoas acontecendo durante o ministério de Jesus, ele se lembrava do amor com que Jesus cuidava das pessoas e sabia do foco de Jesus em cuidar dos mais necessitados e afligidos. Podemos afirmar que Tiago aprendeu de Jesus por causa de sua afirmação.

“A religião que Deus, o nosso Pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.”. Tiago 1:27

            É muito bom perceber que o apóstolo Tiago, orientado pelo Espírito Santo de Deus, deixou para nós um recado, bastante claro, acerca do tipo de religião que realmente agrada a Deus. A despeito de tudo o que a religião produz, o direcionamento de nossas ações deve sempre contemplar o meu próximo, sobretudo os mais necessitados. Na época de Jesus os órfãos e as viúvas representavam exatamente essa parte da sociedade, mas nos nossos dias os necessitados estão onde menos esperamos. Existem aqueles que claramente são marginalizados pela sociedade e devemos direcionar nossas atenções a esses, mas existem ainda muitos homens, mulheres, crianças e anciãos necessitados de amor, de carinho, de cuidado, de capacitação, de alimentos e roupas, de tantas coisas e a pergunta que fica para cada um de nós é: Como temos direcionado nossa religião? A proposta do apóstolo Tiago é que ao buscarmos agradar a Deus deixemos de olhar somente para cima, para buscá-lo e direcionemos principalmente nossos olhos para o nosso lado e identificando assim, aqueles que precisam de nós como filhos de Deus, ofereçamos a eles o nosso cuidado e o nosso serviço.
            Concluo enfatizando, que na falta de referências para cumprirmos esse chamado, busquemos conhecer mais do Ministério de Jesus, leiamos mais os evangelhos e vejamos como Jesus lidava com as pessoas, como Ele se aproximava dos mais necessitados e como Ele os abençoava. E assim, busquemos forças e exemplo em Jesus para continuarmos Remando contra a Maré.

Que Deus nos abençoe ricamente.

Minha Oração:
Senhor modifica minha vida,
Inclina os meus olhos para o meu próximo
Move o meu coração e me dê sensibilidade para sentir a dor do meu próximo
E usa-me como exemplo de amor e de cuidado.
Obrigado por tudo
Em nome de Jesus
Amém.

Pr. Maciel

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Remando contra a Maré 3º Reflexão





Remando contra a Maré – 3º Reflexão

    
     Nossa sociedade desenvolveu ao longo dos séculos a motivação que levou nossa querida Eva a comer do fruto proibido. Veja em Gênesis 3.6 o texto nos diz que Eva achou o fruto bom para se comer, agradável aos olhos e desejável para se ter entendimento. A luta interior que acontecia no coração daquela mulher era entre dois oponentes: o Eu e Deus. Aquilo que Deus tinha para a humanidade e o que o Homem, impulsionado por Satanás, achou que era o melhor para ele.

     Até hoje vivemos essa luta diária em nosso interior. A cada momento somos convidados a responder aos anseios do “Eu” ou de “Deus”, o autor Brennan Manning, em seu livro “O Impostor que vive em mim”, ressalta bem essa questão. Infelizmente o que temos percebido é que a sociedade atual tem sido caracterizada pelo Egocentrismo. Ainda que não percebamos somos levados por essa Maré que nos afasta de um relacionamento profundo com Deus e também com o nosso próximo. Na verdade, essas ondas alimentam cada vez mais esse nosso desejo de satisfazer o meu Eu, o tempo todo. Em todas as relações interpessoais temos o reflexo desse mal, seja na família, no trabalho, nos relacionamentos amorosos, nas amizades e até mesmo na Igreja.
         
     Remando contra a Maré, Jesus certa vez respondeu a um questionamento dos fariseus:
     
      "Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Respondeu Jesus: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento’. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas".
Mateus 22:36-40

     Que resposta maravilhosa a do nosso Senhor Jesus! Quando nos atentamos para esse texto vemos que Jesus estava sendo severamente questionado por diversos grupos judaicos, tentando identificar algum erro em seu proceder para acusá-lo. Talvez aos olhos humanos esse fosse um momento de tensão e aflição, afinal imagine uma prova oral que o resultado final poderia lhe levar à prisão e até mesmo à morte, dependendo de suas respostas. Mas, para Jesus não havia pergunta difícil, afinal Ele possuía uma sabedoria insondável e também conhecia o coração daqueles que lhe perguntavam.
        
     A pergunta que avaliamos talvez tenha sido a pergunta mais esperada por Jesus, essa era a oportunidade de afirmar categoricamente qual deve ser a Maré que devemos navegar com o barco de nossa vida. Sem dúvida nenhuma Jesus responde que as ondas que devem direcionar a nossa vida, devem nos impulsionar a uma vida relacional baseada primeiramente no nosso Amor por Deus e no nosso Amor pelo nosso próximo. É verdade precisamos nos amar e isso é extremamente importante, mas isso já é algo muito fácil para nós seres humanos, por isso, a ênfase em Amar a Deus mais do que a mim e ao meu próximo como a mim mesmo, isso é Remar contra a Maré.
          
     Bem mais do que palavras, Jesus vivenciou isso durante toda a sua vida, remou continuamente contra a Maré, durante sua jornada terrena. Sobretudo, teve o auge do cumprimento dessas verdades na cruz do calvário. Quando deixou bastante claro, o seu Amor incondicional por Deus e por cada pessoa que, sem seu sacrifício, jamais experimentaria de Deus e a crucificação do Eu e seus anseios.
Assim, somos convidados a seguir os passos de Jesus, a tomarmos os remos nas mãos e a subirmos o Rio enfrentando a correnteza, na certeza de que Ele mesmo nos ajudará e nos abençoará no cumprimento desse chamado a Deus e ao próximo.
     Que Deus nos abençoe.
   
      Minha Oração:

Deus querido, obrigado por sua Palavra.
Obrigado por sempre ser exortado por ela
para viver uma vida agradável ao Senhor.
Peço-lhe que encha o meu coração de Ti mesmo e
me ajude a esvaziar meu interior de mim mesmo e
permitir que o meu irmão tenha lugar em meu ser.
Ajuda-me, Pai, na minha maratona contra a Maré, pois sem ti nada poderei fazer.
Em nome de Jesus, Amém.

Pr. Maciel Filho

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Nadando Contra a Maré - II




Nosso tempo tem sido caracterizado pela busca incessante por dinheiro e pelos prazeres e alegrias, que este bem, pode proporcionar. Nada contra o dinheiro, meus queridos, mas como nos diz o apóstolo Paulo, o dinheiro é a raiz de todo mal e temos visto como essa busca tem afetado os relacionamentos interpessoais. A sociedade têm colocado na mesma balança, de um lado a busca pelo dinheiro e do outro lado às pessoas. Mas infelizmente para muitas pessoas a balança tem pesado mais para a questão financeira.
     Há alguns anos ouvi um relato no Rádio, que se relacionava a um comerciante que cansado de ter dois mendigos constantemente sentados à porta de seu estabelecimento, contratou, por R$100,00, um grupo de 5 jovens e 1 adolescente para atear fogo naqueles homens enquanto eles estivessem dormindo. Da forma sugerida pelo mandante do crime, eles procederam e acabaram flagrados pelo sistema de câmeras da cidade e foram presos e relataram toda a história aos policiais. No mesmo instante vieram ao meu coração compaixão por aqueles homens agora hospitalizados e um questionamento incontrolável sobre o valor da vida humana. A vida de dois homens, já tão sofridos pelas circunstâncias da vida, por menos de R$20,00 para cada criminoso. Que rumo é esse que nossa sociedade tem tomado? Com certeza, a correnteza que nos guia como sociedade. Nos levará a um abismo sem fim, sem perspectiva.
    Talvez essa história, de tão cruel que seja, não lhe afete em nada porque nos parece ser o extremo da desvalorização do ser humano. No entanto, devemos refletir sobre nossa vida, sobre nossas relações e perceber se, de fato, temos dado valor às pessoas. Àquele irmão que sempre vem compartilhar alguma dificuldade conosco e nós nem paramos para prestar, verdadeiramente, atenção naquilo que ele está nos falando. No nosso trabalho, nas pessoas humildes que se colocam diante de nós com dificuldades e necessidades. Na nossa escola, com os nossos colegas renegados pelos grupos dominantes, na sociedade, com os menos favorecidos e com os excluídos pelos diversos tipos de discriminação, seja ela racial, sexual ou social. Como temos lidado com tudo isso?
    Remando contra a Maré, Jesus nos conta três parábolas descritas no Evangelho de Lucas, no capítulo 15: As Parábolas da Ovelha perdida, da Dracma perdida e do filho perdido, em todas elas existe uma afirmação muito clara: O valor de um homem para Deus é imensurável, muito mais importante do que o seu trabalho, mais importante do que o sustento que se obtêm desse trabalho e muito mais importante do que os problemas que o dinheiro possa nos trazer em nossos relacionamentos. O que verdadeiramente importa para Deus são as pessoas.
    O pastor das ovelhas não suportou saber das necessidades, dos perigos e dos problemas que aquela ovelha perdida, tão indefesa, poderia estar passando. Então ele deixa suas outras 99 ovelhas no aprisco e vai à busca da ovelha que havia se perdido, assim como Deus fez com cada um de nós. A mulher a preocupação em encontrar uma parte daquilo, que representava todo o seu trabalho, que havia se perdido, traz-nos a idéia de que Deus está empenhado em retirar todo o fruto do Seu trabalho, na vida de cada homem, principalmente a sua salvação em Cristo. Finalmente, a imagem do Pai, que mesmo tendo todas as razões do mundo, para renegar o retorno do seu filho mais novo, que o havia rejeitado e o abandonado, correndo em direção ao filho que retornava agora, mal cheiroso, com as vestes rasgadas, cabisbaixo, sem dignidade de olhar seu pai nos olhos, o abraçando e o beijando e o aceitando de volta com uma grande festa. Assim é como é a maneira que Deus age com as pessoas, não lhe importa a maneira como se volta, o importante é que houve arrependimento e alguém voltou.
    Finalmente, Jesus não somente contou-lhes uma série de histórias sobre o valor de uma pessoa para Deus, mas personificou essa verdade indo à Cruz e pagando um alto preço por pessoas, como eu e você, como aqueles mendigos e como aqueles meninos que atearam fogo nos mendigos. Assim, muito mais do que trazer ao seu coração a certeza de que para Deus você é inestimável, quero lhe dizer que nossa oração deve ser para que o nosso sentimento, para com o nosso próximo, seja o mesmo de Jesus, que nunca deixou de se relacionar, nunca deixou de ouvir, curar, orar e buscar quem quer que fosse que cruzasse seu caminho. Afinal, para Jesus o preço da Cruz não se comparava ao valor de nenhum ser humano para Deus. Por isso me pergunto e te convido a fazer a mesma pergunta: Qual é o valor das pessoas para mim? O cristianismo nos oferece dois remos e uma nova direção para remarmos para onde nosso barco irá navegar?

Que Deus nos abençoe ricamente

Minha oração:

Senhor Abra os meus olhos para ver o meu próximo,
Retira de mim a preocupação exclusiva nas coisas materiais
e Ajuda-me a buscar melhorar e aprofundar meus relacionamentos
Ajuda-me a sentir amor pelo meu próximo e a busca-lo e a perdoá-lo
E Usa-me como Farol para iluminar esse novo caminho à sociedade.
Em nome de Jesus, Amém.

Pr Maciel

Remando Contra a Maré


 
Temos vivenciado um tempo muito difícil para os relacionamentos interpessoais. Talvez a sociedade nunca tenha experimentado uma frieza e superficialidade nos relacionamentos tão grande como nesse século. O dia-a-dia corrido, os muitos afazeres, as múltiplas responsabilidades, requerem de nós o máximo de nossa atenção. O nosso “Mundo” pessoal está cada vez mais restrito e agitado, mais corrido e precisamos nos esforçar demais para administrar todas as coisas que vão acontecendo. Acredito que essa seja a principal razão para o distanciamento das pessoas, são poucos os relacionamentos profundos, são poucas as pessoas a quem confiamos um pouco de nossa vida, de nossa casa, de nossa família.
     
    A partir dessa realidade, afirmo que o Cristianismo nos oferece uma posição totalmente contrária à maré, que nos impulsiona insistentemente para mais distante do nosso próximo.
     
     Gostaria de meditar nessa verdade, apresentando alguns textos bíblicos.

     Nessa primeira reflexão, gostaria de rever o texto de João 17.21-23:
“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim.”
    
     É Maravilhoso perceber que Jesus destinou, uma porção de suas últimas orações, a nós, aqueles que ainda creriam em Seu nome. Sobretudo, quando percebemos que Jesus roga por unidade perfeita no meio do seu povo, quando poderia pedir por tantas outras coisas. Isso, sem dúvida, ressalta que o desafio da Comunhão e da União deve ter grande importância em nossa caminhada. Para isso contamos com a Ação do nosso Pai e Senhor. 1) Ele responderá a Oração de Jesus e nos auxiliará nesse desafio. 2) Jesus disse “Eu lhes dei a glória que me deste para que sejam um”, ou seja, Jesus nos capacitou com a possibilidade do Amor, do Perdão, da Misericórdia e da Graça para derramarmos sobre nosso próximo.
3) Jesus em nós, nos ajudará a cumprirmos esse desafio. 4) O Amor de Deus Pai nos guiará e nos fortalecerá assim como fez com Seu Filho Jesus.
    
     Assim, somos convidados a fazermos nossa parte, na certeza de que não remaremos sozinhos contra a maré da indiferença, da solidão e da superficialidade nos relacionamentos. Façamos a nossa parte, peguemos os remos nas mãos e naveguemos com fé em Jesus, como nos sugere o antigo cântico.

Minha Oração:

Deus Querido,
Obrigado por ter meus olhos abertos para esse desafio
Obrigado porque não estarei sozinho neste barco.
Ajuda-me a tomar os remos e navegar na direção da tua vontade
Ajuda-me a buscar meu próximo e ter um relacionamento verdadeiro com ele.
Usa-me para ser benção e usa meu irmão para ser benção na minha vida.
Que Juntos louvemos o teu nome em Comunhão perfeita.
Em nome de Jesus. Amém!

Que Deus nos abençoe grandemente nesse Desafio. Até o próximo capítulo.

Pr Maciel