quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ainda é tempo, mas até quando?



Fala galera, já faz algum tempo que não escrevo nada para vocês, mas decidi compartilhar com vocês algo que tem perturbado minha cabeça nesses últimos dias. Na verdade, comecei a repensar nesse tema após a reflexão do Pr. Edson (grupo Altares) no penúltimo sábado no encontrão jovem. Naquela noite ele pregou uma mensagem bastante prática usando o Salmo 90, que você deve ler depois e fazendo algumas colocações e contas de matemática nos mostrou quantos dias teríamos e nos questionou acerca de quanto tempo temos usado para aprofundarmos o nosso relacionamento com Deus. Desde então, tenho pensado bastante e analisado como os meus dias têm passado com grande velocidade. Eu estive conversando com o Thales, jovem da nossa igreja, e contava para ele os dias que tenho trabalho e como tenho trabalhado e percebi como os dias têm passado rápido demais para mim. Agora pare e pense analise seus últimos dias, você concorda? Talvez você esteja preocupado em quanto tempo vai demorar para ler esse e-mail, você se considera sem tempo? É verdade o tempo tem passado muito rápido e dos, mais ou menos 25.500 dias que uma pessoa que vive até os 70 anos, já vivenciamos alguns deles.

Além disso, também me lembrei que “talvez” nós não venhamos há viver tanto tempo assim, digo “talvez” porque existe uma dificuldade, muito grande, em nós jovens de pensarmos na possibilidade da morte antes de nos tornarmos “bem” velhinhos. Acho que deveríamos acordar para o fato de que a cada dia morre uma grande quantidade de jovens por acidentes automobilísticos, outros tantos por violência e ainda uma grande parcela por doenças que talvez vocês nem saibam que existe. Algumas vezes já fui testemunha ocular, já vi alguns jovens morrerem na minha frente no hospital, e confesso que parece ser algum não-natural, me lembro da morte de um jovem irmão nosso, já há alguns anos na nossa igreja, e me lembro com clareza como isso nos chocou como juventude, mas parece que nos esquecemos que podemos ir a qualquer momento. O Salmo 90 descreve com detalhes a fragilidade da nossa vida, o apóstolo Tiago nos compara a neblina, que aparece por um pouco de tempo e depois desaparece (Tg 4.14).

Ainda, podemos pensar no fato de a Bíblia em diversos versos diz que o “dia do Senhor virá como ladrão”, outra coisa que também parece muito longe do nosso pensamento, “ta maluco, que Jesus vai voltar o que? Vai demorar muito....”. Há mais ou menos 3 semanas estive na classe dos jovens trazendo um estudo em Apocalipse 11.19, e tratava justamente da volta de Cristo e ali ficamos enrolados nos primeiros versículos discutindo exatamente sobre isso. Agora responda para você mesmo: você, realmente acha que Cristo pode voltar antes de você morrer? Sinceramente? Seja qual for a sua resposta a verdade é que Ele vai voltar e Ninguém sabe a hora.

Sendo assim, talvez seja melhor avaliar bem se teremos realmente esses tantos dias pela frente e como iremos desfrutar desses dias. As horas passam com velocidade e tenho reavaliado minha vida, e me pergunto: O que de concreto já realizei na minha vida? O que eu já realizei na obra de Deus? O que eu já fiz para abençoar a vida do meu próximo? Quanto tempo deixei de aproveitar nos meus relacionamentos por causa de questões irrelevantes? Quanto tempo tenho, de fato, gastado na presença do Senhor? Na leitura bíblica, em oração, intercedendo por outras pessoas? Confesso que no meu coração ainda vem o pensamento “ mais ainda há tanto tempo, ainda posso fazer tantas coisas... Mas será mesmo, será que temos tanto tempo assim? Espero que sim, porque ainda quero fazer muitas coisas pelas pessoas, ainda quero ser muito mais profundo com meu Deus, ainda quero fazer coisas realmente relevante para o mundo. Então, que tal repensarmos como nossos dias tem passado rápido, como temos “gastado nossas horas e como temos vivido nossos minutos?

Encerro relembrando uma canção que foi sucesso nas paradas da Pib Resende há algum tempo atrás, na época que ainda existia a “Via Crusis”, a música dizia “a vida é muito curta pra desperdiçar....” , talvez só a galera da antiga se lembre, mas a verdade continua. Não usem isso para pensarem em gastar suas vidas em coisas fúteis e sem relevância, mas vivam seus dias na presença do Senhor, porque não há lugar melhor para estar.

Que Deus nos abençoe

Um grande abraço do seu irmão Maciel.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Amor de Pai



Este vídeo é uma curta imagem do Team Hoyt...

O Team Hoyt' (Equipe Hoyt) é composto pelo pai (Dick Hoyt) e o filho (Rick Hoyt, nascido em 1962) em Massachusetts (EUA), juntos completaram maratonas, triatlos e outros eventos esportivos. Rick é deficiente desde o nascimento, pois ao nascer, seu cordão umbilical ficou preso ao pescoço, e ele perdeu oxigenio no cerebro.

Graças aos seus pais, que ignoraram os avisos dos médicos que diziam que ele viraria um vegetal. Aos 12 anos Rick começou a usar um computador especial para se comunicar, usando movimentos de sua cabeça. Suas primeiras palavras foram: "Go Bruins!", então sua familia descobriu que ele era um fã de esportes. Eles o ajudaram a correr sua primeira corrida em 1977, uma corrida beneficente de cinco milhas.

Dick é tenente-coronel aposentado da Air National Guard. Rick é graduado na universidade de Boston e agora trabalha na faculdade Boston. Eles continuam competindo em corridas, e também são motivadores.

Até Junho de 2005, o Team Hoyt já participou de um total de 911 eventos, incluindo 206 triatlos (seis deles competições Ironman Triathlon), vinte duatlos, e 64 maratonas, incluindo 24 maratonas de Boston consecutivas. Eles também pedalaram e correram a corrida dos EUA, em 1992 (uma jornada de 3735 milhas, completa em 45 dias).

Quando perguntam a Rick uma coisa que ele deseja, que ele gostaria de dar a seu pai, ele responde: "A coisa que eu mais gostaria de fazer por meu pai, seria senta-lo em uma cadeira e eu poder empurrar ele com minhas forças"

[Extraído Winkipédia].

Em uma de minhas aulas no Haggai eu assisti este vídeo. Nosso professor falou de superação entre outras coisas, mas a lição que tiramos foi a do amor de um pai por seu filho. Imaginem então, o Deus não faz por nós seus filhos